Na advocacia preventiva o objetivo é prevenir um problema para solucioná-lo com mais facilidade e menos custo

Na advocacia preventiva, precaução é a palavra-chave, afinal, evitar o litígio é a finalidade principal, já que nesse contexto, o advogado assume uma função de “conselheiro” de pessoas físicas ou jurídica; é o atuar preventivo do advogado, que busca, estrategicamente, estabelecer os melhores caminhos jurídicos a serem adotados pelo cliente, de acordo com a legislação.

A prerrogativa desse modelo é bastante clara: antecipar-se para não enfrentar dores de cabeça adiante. Resguardar direitos, através de orientações e ações preventivas, evitar quando possível, demandas judiciais por vezes longas, desgastantes e desanimadoras, tanto para as partes envolvidas, quanto para os profissionais da atuantes na causa.

Nos mais diversos ramos do direito, a advocacia preventiva se encaixa perfeitamente:

  • Na elaboração de contratos de compra, venda e locação;
  • No direito empresarial; principalmente porque abrir uma empresa sem uma orientação jurídica é pedir para ter problemas.
  • Antes de escolher um regime de bens para o casamento, antes de um divórcio, para analisar a possibilidade de um contrato pré nupcial, ou a segurança deste contrato.
  • Fazer um planejamento sucessório, um testamento, uma doação, para evitar brigas familiares e longas disputas na justiça.

Já sua maior vantagem é de ordem financeira, uma vez que prevenir um problema tende a ser mais econômico do que solucioná-lo, mas também é bem benéfica em outros fatores, como:

  • Redução de riscos jurídicos;
  • Auxílio na elaboração de bons contratos;
  • Evita prejuízos causados por contratos mal firmados;
  • Relações trabalhistas mais saudáveis.

De forma alguma a advocacia tradicional, ancorada no embate e no litígio, autor versus réu, perdeu ou perderá seu espaço, mas que este espaço foi notadamente reduzido, isto não se pode negar e, embora a cultura brasileira ainda tenda a buscar soluções apenas quando os problemas já são irremediáveis.
Assim, resta evidente que a prática jurídica de advocacia preventiva visa a segurança e o equilíbrio nas relações, resgatando a confiança entre as partes, de modo que a advocacia preventiva traz, também, a cultura de paz, confiabilidade e credibilidade nas relações pessoais e empresariais. Portanto, previna-se e valorize a advocacia! Não espere ter um problema para buscar consultoria profissional, ao contrário, saia na frente e opte pela advocacia preventiva!

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